terça-feira, 7 de junho de 2011

Sargento gay entra com processo por danos morais contra Rede TV! e Luciana Gimenez

O sargento do Exército Fernando Alcântara de Figueiredo foi recebido pelo senador Eduardo Suplicy após assumir relacionamento homossexual, em 2008 (Beto Barata/AE)



O sargento licenciado do Exército Fernando Alcântara, e seu parceiro, o sargento Laci Marinho de Araújo, entraram com ação na justiça estadual paulista contra a Rede TV! e a apresentadora Luciana Gimenez. Eles se dizem lesados por um quadro satírico exibido pelo programaSuperPop, em junho de 2008. No quadro, de cerca de sete minutos, duas caricaturas de Fernando e Laci - que ficaram conhecidos em todo o país ao assumirem sua homossexualidade - são entrevistadas por um imitador da jornalista Marília Gabriela (clique aqui para assistir). A ação, protocolada na última sexta-feira, é por danos morais. O casal pede indenização de 500.000 reais. 

Além da quantia, a ação pede a retirada de vídeos com o quadro satírico do SuperPoppresentes no Youtube. Segundo Ada D’Onofrio, advogada de Fernando e Laci, a Rede TV!, como "criadora da situação", é responsável pelos arquivos. "É ela quem deve acionar o site de compartilhamento de vídeos", diz. Procurada, a Rede TV! afirmou que, por política da empresa, não comenta assuntos de justiça.

A demora de Fernando e Laci para entrar com a ação contra o canal e sua apresentadora se explica: pelo Código de Processo Civil, pessoas que se sintam ofendidas têm até três anos para protestar. Em 3 de junho de 2008, poucos dias antes de o SuperPop levar ao ar o quadro citado, o casal esteve no programa e concedeu entrevista a Luciana. A data é usada como parâmetro pela acusação por ter servido de gancho e base para a sátira. Fernando e Laci poderiam ter iniciado o processo antes, mas estavam estudando a possibilidade. “Decidimos entrar com a ação mais por uma questão ética. Sabemos que no Brasil não se costumam pagar grandes quantias por danos morais”, diz Fernando.

Para o sargento licenciado, a sátira denegriu a integridade do casal. “Os termos usados são aviltantes. Esse tipo de humor já é perigoso em A Praça É Nossa (humorístico popular do SBT), porque fomenta preconceito, mas, no nosso caso, mexe com a história de vida de duas pessoas que estavam ali pedindo socorro. Você não trata a vida íntima das pessoas com linguagem de baixo calão.”

Prólogo - No dia em que esteve no SuperPop, o casal saiu do estúdio praticamente direto para a prisão. Laci respondia a um processo da Justiça Militar por deserção. Ele havia se afastado durante oito dias, tempo que excede o permitido pelas legislação militar, por motivos de saúde. Mas seu atestado médico, assinado por um profissional civil, não era aceito pelas Forças Armadas. No entanto, falando em perseguição homofóbica e no receio que sentia de sofrer maus tratos físicos, ele se recusava a se entregar e responder ao processo. Sua situação chegou a ser debatida com a apresentadora Luciana Gimenez.

Enquanto o programa se desenrolava, ao vivo, o prédio da Rede TV! em Alphaville foi cercado por um batalhão do Exército. Não fosse a intervenção do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, ligado à Secretaria dos Direitos Humanos do Governo de São Paulo, Laci não teria seguido para o hospital, apesar de dizer se sentir mal. Ele sofre de epilepsia e de um transtorno psiquiátrico, que, segundo Fernando, é decorrente da perseguição sofrida dentro das Forças Armadas. No dia seguinte, no entanto, Laci seguiu para a prisão, em Brasília, onde passou 58 dias, até receber um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). Cerca de dez dias depois do programa, Fernando sofreu uma pena disciplinar, e passou oito dias detidos em um quartel em Brasília. 
Acusado de deserção, Laci foi condenado pelo Superior Tribunal Militar (STM) a quatro meses de prisão em setembro de 2008. Hoje, responde em liberdade à acusação. Segundo o STM, o sargento não chegou a cumprir toda a pena por ter recebido o indulto em dezembro de 2008. Fernando e Laci respondem, juntos, como autores ou acusados, por pelo menos seis processos. Entre eles, um iniciado no último dia 16 junto à Corte Inter-Americana de Direitos Humanos, no qual acionam o governo brasileiro por entender que houve uma perseguição homofóbica no Exército, que nega a acusação. O casal está junto desde 1997. 
FONTE: REVISTA VEJA

Brasil e Estados Unidos iniciam novo diálogo sobre Defesa



Brasília, 03/06/2011 – Militares e diplomatas do Brasil e dos Estados Unidos iniciaram hoje (3), em Brasília, um novo intercâmbio de ideias e impressões sobre os rumos de ambos os países no campo da política e da estratégia relacionadas à área de Defesa. As conversações, chamadas de “Pol-MilTalks”, fazem parte do Diálogo Político-Militar Brasil-EUA, um canal de discussão bilateral que promete, a partir de agora, ganhar novo impulso.

A pauta do encontro, que reuniu aproximadamente 30 autoridades e especialistas brasileiros e norte-americanos, abrangeu desde o posicionamento dos países em questões de segurança regional, como a participação brasileira em operações de paz, particularmente no Haiti, até as possibilidades de parceria em acordos comerciais que envolvam transferência de tecnologia.

Segundo a Chefia de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, a retomada do diálogo militar entre o Brasil e os Estados Unidos foi útil para identificar áreas onde é necessário – ou oportuno – o aprofundamento das conversações, bem como para reafirmar as respectivas posições nacionais sobre os temas debatidos.

“Tivemos a oportunidade de colocar, num fórum adequado e em um plano equivalente, as expressões política e militar de poder nacional dos dois países”, afirmou o tenente-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério.

Para ele, o diálogo desta sexta-feira representou também uma chance para o Ministério da Defesa se apresentar dentro de uma nova realidade institucional, substancialmente alterada em relação ao último encontro, realizado em 2006, em Washington.

Para direcionar a atuação do Governo na questão da soberania nacional, foi promulgada, no final de 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END). Em 2010, foi sancionada a Lei Complementar nº 136, que cria o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e foram editados decretos dispondo sobre a Nova Estrutura Militar de Defesa e sobre a reorganização da estrutura do Ministério da Defesa.

“Estamos passando por uma fase de profundas modificações, que estão sendo implementadas num contexto de redefinição do papel do Ministério da Defesa e de sua reestruturação”, disse o brigadeiro Mendes.

O encontro de hoje, que contou, do lado norte-americano, com a presença do secretário-assistente de Estado para Assuntos Político-Militares, Andrew J. Shapiro, será seguido por reuniões técnicas do Grupo de Trabalho Bilateral de Defesa (GTBD) nos próximos dias 7 e 8. Não há previsão de assinatura de acordos imediatos, mas sim de uma ampliação da cooperação existente.




FONTE: MINISTÉRIO DA DEFESA
Brasil e Estados Unidos iniciam novo diálogo sobre Defesa
https://www.defesa.gov.br/index.php/noticias-do-md/2454401-03062011-defesa-brasil-e-estados-unidos-iniciam-novo-dialogo-sobre-defesa.htm

domingo, 5 de junho de 2011

Operação do Exército na fronteira começa nesta segunda-feira



Tropas do Exército ocuparão pontos estratégicos da região a partir de segunda. Foto: Divulgação
Tropas do Exército ocuparão pontos estratégicos da região a partir de segunda. Foto: Divulgação
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A maior ação de fronteira realizada pelo Exército Brasileiro deverá ser retomada nesta segunda-feira (6). A Operação Fronteira Sul acontece simultaneamente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, sendo uma atividade do Comando Militar do Sul (CMS), destinada ao emprego de tropa no combate aos delitos transfronteiriços e ambientais.

A Operação visa também realizar o adestramento em atividades de planejamento operacional, apoio logístico, inteligência, comunicação social, dentre outras, por meio de ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira terrestre, compreendida entre o município de Chuí (RS) e de Guairá (PR).

A Fronteira Sul conta ainda com a participação efetiva dos Órgãos de Segurança Pública Federal e Estadual, Receita Federal e IBAMA, para implementar um amplo controle e combate aos ilícitos.

O comando do Exército de Cascavel (PR) informou nesta sexta-feira (3) que mais detalhes sobre a operação na fronteira com o Paraguai serão informados na tarde de segunda-feira (6)..

Fonte: aquiagora

Bombeiros do Rio bloqueiam faixas da Ponte Rio-Niterói

O grupo de bombeiros é proveniente dos municípios de Araruama, Búzios, Cabo Frio, Rio das Ostras, localizados na região dos Lagos do Rio.
Cerca de 70 bombeiros ocupam as quatro faixas de rolamento do vão central na pista sentido Rio. Eles chegaram em três ônibus e tentam colocar faixa um dos pilares de sustentação da ponte.
A Polícia Rodoviária Federal e funcionários da concessionária que administra a via estão no local. A PRF solicita que os manifestantes deixem o local de maneira pacífica e as negociações continuam.

Na capital, mais bombeiros promovem desde o início da manhã um acampamento em frente à Assembleia Legislativa do Estado.
Os manifestantes prometem ficar aquartelados e dizem sair para apenas em casos de extrema urgência.
Neste domingo o governador do Estado, Sérgio Cabral, divulgou nota reiterando sua desaprovação à forma como a categoria se manifestou na tentativa de elevar o piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil. No sábado, em entrevista, coletiva. Cabral havia chamado os detidos de "vândalos e irresponsáveis".
Na nota emitida neste domingo, Cabral novamente qualifica como irresponsabilidade as atitudes dos bombeiros, ressaltando que os manifestantes levaram "marretas e crianças" para o mesmo local. O governador diz ainda que são 17 mil bombeiros no estado "que honram a sua farda jamais levariam crianças como escudos humanos inocentes a um ato contra a ordem pública como este, iniciado com uma invasão do quartel central".

FONTE: PORTAL IG

Marinha do Brasil utiliza Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) na Operação “Amazônia 2011


Militar operando o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT)

A Marinha do Brasil, representada pela Força Naval Componente Solimões (FNC 100),
 tem utilizado o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) durante a Operação “Amazônia
 2011”, exercício conjunto entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, que acontece 
até o dia 03 de junho.O emprego do VANT, denominado “Carcará”, tem o propósito 
de aprimorar o adestramento das tropas na Operação “Amazônia”, auxiliando
 no reconhecimento de áreas de difícil acesso, compilação do quadro tático e 
indicação de possíveis alvos de forma silenciosa e sutil.
Dentre outros recursos, o aparelho é equipado com uma câmera de 360º, que 
permite acompanhar o movimento de alvos. O modelo utilizado pode voar durante
 uma hora e meia, num raio de, aproximadamente, oito quilômetros. Chega a 
3 mil metros de altura e tem velocidade máxima de 75 quilômetros por hora.
A utilização desse modelo, fabricado por uma empresa nacional, com a mais
 moderna tecnologia conhecida, permite incursões de tropas de maneira segura
 e eficaz, poupando custos relativos a material, bem como vidas humanas.
A Operação “Amazônia” é o nono exercício desse porte realizado na Região 
Amazônica desde 2002, envolvendo, este ano, aproximadamente 4.500 
militares, e tendo o propósito de aprimorar o adestramento das três Forças
 para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais 
no ambiente de selva.

Manifestação de bombeiros no Rio termina com 439 presos


Uma manifestação de bombeiros no Rio de Janeiro, iniciada na véspera, resultou em invasão a quartel, tiros, exoneração do comandante da corporação e detenção de 439 rebelados.
Os bombeiros, em campanha salarial, invadiram o quartel central da corporação e foram retirados do local pela polícia
Os bombeiros, em campanha salarial, invadiram o quartel central da corporação e foram retirados do local pela polícia, na manhã deste sábado.
A polícia usou na invasão homens da tropa de elite da corporação para retirar os quase 2 mil manifestantes. Alguns bombeiros e familiares deles, incluindo mulheres e crianças que engrossaram a manifestação, ficaram feridos, de acordo com os próprios rebelados.
O conflito ocorreu depois de mais de doze horas de negociação com os líderes do movimento. Após a retomada do QC dos Bombeiros, líderes do movimento foram detidos. Em solidariedade, parte deles preferiu acompanhá-los. 439 foram detidos na corregedoria da Polícia Militar, em Nireroi.
O comandante do Bombeiros, coronel Pedro Machado, foi exonerando. Em seu lugar foi designado Sergio Simões assume comando dos Bombeiros.
- É um grupo de vândalos, irresponsáveis, que não irão de forma alguma manchar a imagem de uma instituição tão respeitada. Vão responder administrativa e criminalmente – afirmou o governo Sergio Cabral, em entrevista a jornalistas.
Cabral negou as afirmações dos rebelados de que o salário da categoria é o pior do Brasil e afirmou que os protestos foram explorados por adversários políticos, mas não citou nomes.
O protesto na sexta-feira à noite teve a participação do ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR).
- Tenho informações de deputados que foram para o evento para estimular esse tipo de coisa, mas são políticos que já passaram pelo governo e não fizeram nada. Que em quatro e oito anos de governo não fizeram um quinto do que nós fizemos.
Na volta para o município de Campos, onde mora, Garotinho teve o carro atingido por dois tiros.
Os bombeiros e salva-vidas do Rio estão em campanha salarial desde o início do ano. Eles reivindicam a elevação do piso da categoria de 980 para 2 mil reais e melhoria nas condições de trabalho.
Fonte: Correio do Brasil

sábado, 4 de junho de 2011

Com bombas de gás, PM invade quartel tomado por bombeiros no RIO





A tropa de Choque da Polícia Militar (PM) e também policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadiram, na manhã deste sábado (4), o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio de Janeiro, ocupado por mais de 2 mil bombeiros na noite da véspera, numa manifestação por melhores salários e condições de trabalho.

Para entrar no complexo, por volta de 6h10, os policiais usaram bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo. Pelo menos cinco crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope. Todos estão sendo atendidos no posto no interior do quartel.

Antes da entrada dos PMs, diversas bombas de efeito moral foram lançadas para dentro do quartel. Algumas atingiram a cozinha do complexo, onde havia crianças e mulheres. As explosões causaram pânico no local. Ninguém que estava na ala ficou ferido.

O clima já era tenso no início da manhã deste sábado no Quartel Central. Desde 19h30 de sexta (3), bombeiros ocuparam o pátio e as dependências do complexo. Mulheres e até crianças se uniram a oficiais numa passeata que começou em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que passou pelas principais avenidas do Centro, até chegar ao quartel.

O Cabo Benevenuto Daciolo, porta-voz do movimento, explicou que entre as reivindicações estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte. Segundo ele, a manifestação é pacífica, e o grupo só vai deixar o local após um acordo com o governador Sérgio Cabral.
“Nós temos o pior salário da categoria no país, que é de R$ 950. Estamos há dois meses tentando negociar com o governo, mas até agora não obtivemos resposta. Nosso movimento é de paz e estamos em busca da dignidade. Não vamos recuar até que haja uma solução. Queremos um acordo, queremos que o governador se pronuncie”, disse o porta-voz.

Durante a madrugada, os manifestantes cantaram hinos e promoveram “apitaços” no pátio do Quartel CentralO comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares, sofreu fratura em uma das mãos e teve o joelho lesionado durante a invasão dos manifestantes. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, ainda não há informações sobre quem seja o responsável pelas agressões.
Após a invasão e durante a madrugada, os manifestantes se alimentaram com o estoque de comida da cozinha do quartel. Eles consumiram pães, queijos, frutas e sucos.
Discurso do comandante da PM
Na tentativa de convencer os mais de 2 mil bombeiros a deixarem o Quartel Central, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), Mário Sérgio Duarte, afirmou na madrugada deste sábado, durante discurso aos manifestantes, que o momento é de reflexão. Mas foi justamente após a fala do militar que o clima voltou a ficar tenso no complexo invadido.
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Por volta de 2h50, Duarte subiu num carro e, diante dos manifestantes, pediu para que todos retornassem para casa. “É primeira vez que venho aqui numa situação inusitada. Sou apenas um homem diferente, mas eu tenho a força dos meus e quero ter a dos seus. Nós precisamos resolver esse dilema, embora isso não signifique rendição para ninguém. Tenho certeza que nenhum de nós vai usar a força. Gostaria que as senhoras e os senhores refletissem. A minha proposta é que retornem para suas casas”, disse o comandante.
Durante a fala, que durou cerca de 20 minutos, o comandante foi interrompido por gritos e cantos dos manifestantes, que repetiam: “nem um passo daremos atrás”.
Diante da resistência, o comandante ressaltou que não pretendia usar a força e afirmou estar diante do melhor Corpo de Bombeiros do Brasil. “Mais uma vez peço vocês sentem e conversem sobre isso. Eu não estou propondo derrotados nem vitoriosos”, completou Duarte.
Em seguida, o cabo Daciolo, porta-voz do movimento, disse que havia 50 homens armados entre eles. “Nós temos essa casa (quartel) como nosso lar. E enxergamos o comandante-geral como nosso pai. Mas nós temos que pagar aluguel, compras, remédios. Aqui tem mulheres, homens de bem e famílias inteiras. Por favor, coronel, não permita que o mal aconteça”, pediu Daciolo.
Segundo Daciolo, participam do protesto bombeiros de quartéis de todo o estado. Ele informou ainda que as praias devem amanhecer sem guarda-vidas neste sábado.
De acordo com Cláudio Lopes, procurador-geral de Justiça do Rio, o governo pode decretar a prisão dos manifestantes se considerar que houve insubordinação. "A Polícia Militar está diretamente subordinada ao governo do estado, ao governador, hierarquicamente. E pelo regulamento militar, o governador pode, sim, decretar a prisão administrativa daquelas pessoas que ele venha a entender que violaram a legislação militar, sem prejuízo - dependendo exatamente do que aconteceu - de isso constituir algum tipo de crime militar", explicou.
Mais cedo, a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil afirmou que os manifestantes serão presos por invadir órgão público, agredir um coronel e desrespeitar o regulamento de conduta dos militares.

fonte: portal G1